"Não pretendemos formar atletas nem acrobatas, mas desenvolver no homem o quantum do vigor físico essencial ao equilíbrio da vida humana, a dignidade da espécie e a felicidade da alma."

Rui Barbosa



quarta-feira, 16 de junho de 2010

Através das brincadeiras e jogos a criança aprende a relacionar-se com o mundo, com seus semelhantes, a incorporar novas concepções e padrões de comportamento. Realiza, enfim, um aprendizado social. E isso é indispensável para que ela cresça  física e, sobretudo mentalmente.


A brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar  atividades coletivas livremente, além de ter  efeitos positivos para o  processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.

A imaginação depende da experiência, das necessidades e dos interesses, assim como da capacidade combinatória e do exercício contido nessa atividade e não podemos reduzir a imaginação às necessidades e sentimentos do homem. Vygotsky (1999).

O que mantém o homem em pé é o equilibrio de forças opostas. Esse equilibrio é estático quando um pé age sobre o outro, mas o homem só avança quando toma o risco de desequilibrar-se, impulsionando um pé para frente, rompendo o equilibrio. Romper o equilibrio é um ato pedagógico transformador: significa impulsionar o homem para frente.

 
As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade fisica-mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento.

 
As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulos ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e também é uma forma de auto-expressão.

Brincar é fazer amigos. Brincando, a criança desenvolve sua criatividade, integra-se no mundo e aprende a viver. Saber relacionar-se com outras pessoas de forma sadia requer um longo aprendizado.

sábado, 5 de junho de 2010

O aluno deve ser capaz não só de repetir ou refazer, mas também de ressignificar em situações novas, de adaptar, de transferir seus  conhecimentos para resolver problemas. (Roland Charnay)

As aulas de Educação Física devem possibilitar aos alunos a participação, oportunidade de criar, experimentar, construir , refletir e analisar seus próprios conhecimentos, utilizando-os para a sua formação completa. (Crespan, 2000) 

O esquema corporal compreende todos os gestos realizados pelo nosso corpo, nele mesmo e sobre  os objetos; é a tomada da consciência, pela criança, de suas possibilidades motoras e de suas possibilidades  de agir e se expressar. (Le Bouch)

O brinquedo é o objeto concreto da brincadeira e envolve a afetividade, convívio social e operação mental facilitando a apreensão da realidade. (Hishimoto)